As mudanças pelas quais nossas sociedades e nossos ambientes estão passando atualmente estão colocando em crise nosso modo de estar no mundo. Questionam assim a nossa capacidade de agir como projeto ou, mais concretamente, de criar visões de futuro e nelas ancorar ambições tangíveis.
Esse contexto nos estimula a imaginar novas formas de agir que nos permitam agir diante da incerteza. Temos que superar o medo – não deixar que ele aconteça – e inventar ações capazes de se adequar ao regime climático que se aproxima.
Passar de uma lógica de objetos autônomos para objetos relacionados abre novas perspectivas sobre interfaces, formas e processos. Articulada em torno destes três capítulos, a exposição mostra como a cultura ecológica pode colorir, informar e renovar a cultura do projeto.
A cultura ecológica ocupa um lugar crescente no desenho da cidade atual. Constitui o pivô a partir do qual é possível enunciar novas formas de olhar, de proceder e de operar, produzindo um conjunto de artes de fazer na e para a cidade ecológica .