Dedicada às coleções de moedas e medalhas, esta sala expositiva revela a história monetária e o funcionamento do dinheiro na economia, de forma viva e interativa. entrada livre
Noções de economia
O módulo “Dinheiro na cauda, Economia na cauda” convida o visitante a compreender a omnipresença do dinheiro e a refletir sobre o seu papel junto de todos os intervenientes na economia (empresas, bancos, bolsa, Estado e famílias). Seja qual for o seu valor, o dinheiro assume várias identidades de acordo com o seu uso: ganho pelo trabalho, é salário; investido em negócios, é capital; emprestado ou emprestado, é crédito; percebido em um investimento, é ganho de capital; cobrado pelo Estado, é imposto e imposto; recebido do Estado, é gasto público...
Conteúdo histórico rico
Um tema enriquecido com novos assuntos revela as “pequenas joias” da coleção, por vezes inéditas, ao lado de mecanismos imponentes usados para golpear. Dois módulos expõem alguns dos aspectos gerais do dinheiro.
Para a criação monetária dos gregos da Ásia Menor por volta do século 6 aC. J.-C., o seu desenvolvimento e a sua utilização nas cidades clássicas, depois nos reinos helenísticos, ecoam as espécies romanas, gaulesas e helvéticas que nela se inspiram. A moeda de Roma, quase nove séculos de história, primeiro institucionalmente estável, depois inflacionária, revela o crescimento da República e do Império, a grandeza, a decadência e finalmente a queda dela. Ao império europeu universal desejado por Carlos Magno responde uma multidão de poderes locais, os senhores feudais; um na origem de uma tentativa de unificação política e monetária em grande escala, os outros da fragmentação de territórios e moedas. Assuntos de conflito, reflexos de apetites políticos e territoriais, as greves do bispado de Lausanne e seu rival Savoy, constituem a demonstração disso, entre outras.
Em tempos em que certos estados se apropriam de novas terras e de suas “riquezas”, as espécies se diversificam e seus valores aumentam. A política monetária de Berna faz parte de um movimento desse tipo. No alvorecer das Revoluções e dos Estados Nacionais, a legitimidade cidadã se materializou por meio de uma moeda soberana. Os do Pays de Vaud e depois os da Confederação fazem parte deste ímpeto. Mas o dinheiro é também um mercado onde os Estados “amigáveis” se revelam através da produção de espécies com um valor de descarga comum: a União Monetária Latina e o Euro, tantas experiências felizes ou infelizes entre outras... Estes são alguns dos temas fascinantes em que o visitante poderá mergulhar enquanto navega pela nova exposição.